Dm Este meu cantar milongueado A Um tanto passado, um tanto presente A Sente quando a alma se guarda Dm Ou rasga uma armada, no rastro da gente Dm Este meu campear figurado A De pingo encilhado e marca campeira A Cria quando mete a cucharra Dm Lidando co´as garra cheirando a mangueira C Compadre, eu guardo tudo nos olhos F Com o pinho no colo bobeando as estrelas A E ainda escrevo tudo o que gosto Dm De um jeito bem nosso pra nunca perdê-las! C Compadre, eu deixo sentar o toso F Tocando os cachorros no gado, nas ovelhas A E ainda esbarro firme o cavalo Dm Metendo um pealo com a boca na orelha! C F Por nada o tempo chispa da frente A Dm E a gente sobra no coração! A Dm Ando a pata de cavalo galopeando versos A Grudadito à sonoridade destas guitarras crioulas Dm Lindeiras de campo, de pátio e fronteira A Arranchadas à alma quando empeço um poema Dm Na boca d´uma porteira