Intro: D A7 D D A7 D Na Fazenda São Francisco na beira do rio da morte A7 D Com outro caminhoneiro, traquejado no transporte. D7 G D Fui buscar uma vacada, para um criador do norte, A7 D Na chegada eu pressenti, que era dia de sorte, A7 D Depois do embarque feito só ficou um boi de corte. (Intro) D A7 D O mestiço era bravo, que até na sombra investia, A7 D E a filha do fazendeiro, molhando os lábios dizia. D7 G D Eu nunca beijei ninguém, juro pela luz do dia, A7 D Mas quem montar nesse boi, e tirar a valentia, A7 D Ganha meu primeiro beijo que darei com alegria. (Intro) D A7 D Vendo a beleza da moça, meu sangue ferveu na veia, A7 D Eu calcei um par de esporas, e passei a mão na peia. D7 G D Peguei o mestiço a unha, rolei com ele na areia, A7 D Enquanto ele esperneava, fui apertando a correia, A7 D Mas quando eu sentei no lombo foi que eu ví a coisa feia. (Intro) D A7 D O boi saltou a porteira no primeiro corcoveado A7 D Numa ladeira de pedra desceu pulando furtado D7 G D Saia língua de fogo, cheirava chifre queimado A7 D Quando os cascos do mestiço batiam no lageado A7 D Parou berrando na espora ajoelhando derrotado. (Intro) D A7 D Prá cumprir sua promessa a moça veio ligeiro A7 D E disse você provou ser peão e boiadeiro D7 G D Dos prêmios que eu vou lhe dar o beijo é o primeiro, A7 D Sua boca foi-se abrindo seu olhar ficou morteiro A7 D A7 D Nessa hora eu acordei abraçando o travesseiro.