(G D G D G F Bb D7 G D G D G) D A morte é uma potra xucra que não se amansa no mais G Um dia o vivente cai e vai pra dentro do chão, D Pouco importa se é patrão, capataz ou peão campeiro G A morte não tem parceiro, nem faz grau de distinção D Nem por isso tenho medo vou quando chegar a hora G Se me enredar nas espora, são os cavaco da lida D Quando o rodeio da vida, embretar as esperanças G Então só serei lembrança, porque me fui de partida G7 C G Não sou de fazer lamuria, ficar chorando mazela... D G Aos tombos me livro dela amadrinhado c'oa sorte, G7 C G Arreglando meus arreios, metendo bocal e freio F G D Faço da vida um floreio, passando o mango na morte (G D G F Bb D7 G D G D G) D Por isso meu companheiro, vou gambeteando a danada G A trotezito na estrada, sem pensar na minha ida, D Da morte não tem saída, vamos pelear e viver G Educar e aprender, dando mais valor a vida D Vou pilchando meu destino de alegria e de prazer G Pois de que adianta sofrer pelas migalhas que herdamos D Se na morte não levamos os nossos bens materiais G Só vão junto os ideais e o amor que proporcionamos