E Um mineirinho de fibra neto de um velho escravo Da pele bem bronzeada cor de canela com cravo B7 B7 E B7 Criado no sertão bruto no meio de bicho bravo A E B7 E Dentro da sua razão ele gastava um milhão pra defender um centavo. Intro E Na sua cama de esteira sonhava com o tesouro E se viu ganhar dinheiro mas sem levar desaforo B7 B7 E B7 Com esperança e coragem chegou na terra do ouro A E B7 E Onde a lei era o patrão e quem lhe disesse não ali deixava seu couro. Intro E Mas o mineiro de fibra com boato não se zanga Na luta em busca do ouro ele arregaçou as mangas B7 B7 E B7 Encontrou uma fortuna sofrendo igual boi de canga A E B7 E Foi receber seu quinhão mas encontrou seu patrão entre um bando de capanga. Intro E Como estava acostumado seu patrão falou assim Tudo que sai dessa terra pertence somente a mim B7 B7 E B7 Ou você volta sem nada ou vai encontrar seu fim A E B7 E Mineirinho respondeu vou levar o que é meu foi pra isso que eu vim. Intro E Começou o jogo da morte a onde o ouro era taça Mas só se via capanga tombando entra a fumaça B7 B7 E B7 Patrão deu a sua parte deixou de fazer trapaça A E B7 E Não viveu mais na pobreza mas pra ter sua riqueza, mineirinho mostrou raça.