Intro: Am E7 Am E7 As minhas mãos domadoras Am contemplo com certo encanto: E7 é boa a comida que eu faço, Am Cresce a semente que eu planto. E7 Não tenho serras nem armas Am nestas mãos simples e rudes, Dm G C E7 Mãos de laços e de tentos Am E7 fazem cacimbas e açudes. A E7 Ai, vida de desencontros! D E7 nestas mãos tão desvalidas A E7 levo balaios de afagos, F7 E7 Am E7 Am E7 punhados de despedidas. Am E7 A alegria de meus dedos Am nunca foi contar dinheiros. E7 Mãos de remos e de enxadas Am Dá gosto abrir os viveiros. E7 Eu tenho mãos guitarreiras Am - um árduo ofício aprendido - D G C leves no tanger das cordas E7 Am e desabotoar os vestidos. A E7 Ai, vida de desencontros! D E7 nestas mãos que Deus me deu, A E7 contemplo com certo espanto F7 E7 Am E7 Am E7 Am a vocação pra o adeus.