G D7 G Abro meu peito cantando, amigos prestem atenção D7 G Quem nasceu como eu nasci no berço da tradição D7 G Defende a poesia xucra com alma e com devoção D7 G Sou gaúcho missioneiro e morro pelo meu chão G7 C D7 G Sou gaúcho missioneiro e morro pelo meu chão D7 G Peço licença e entendam meu linguajar de xirú D7 G Que às vezes canta solito bem como faz o nambu D7 G E quando arrepia o pelo é pior que touro zebu D7 G Alma de guasca trançada com tentos de couro cru G7 C D7 G Alma de guasca trançada com tentos de couro cru D7 G Quando longe do rio grande, meu velho berço estimado D7 G Até parece que escuto lá longe o berro do gado D7 G Tenho ganas de gritar que sou cria desse estado D7 G Que nasci lá nas missões e nas missões eu fui criado G7 C D7 G É o Amor xucro que eu tenho por este meu chão colorado D7 G O meu orgulho é ser parte da terra que me gerou D7 G Ser amigo dos amigos como meu pai me ensinou D7 G Pelear e correr carreiras como meu avô peleou D7 G Sem nunca negar meu sangue que a tradição me legou G7 C D7 G Que nem a marca coqueiro de missioneiro que sou