D C#m7 Bm Sertões afora, grotões adentro Bm/A G Em7 Cavalgavam dois, estirando o tempo C/G D/F# Em Que o ódio insiste em arrazoar G F#m/A Bm Um ia na frente, outro vinha atrás G Em7 Cada qual, desgosto de não poder mais C Bm7 E uma honra manchada pra se lavar C Bm7 Am7 Por vales e várzeas, rumavam poente Bm7 C Cruzavam vazantes, geograficamente Bm6 Am7 Cobrindo de pó e vingança F#º Em O mapa do cerradão C Bm7 Am7/9 Garrucha na mão, o nó na garganta Bm7 C A justiça agora se fará de santa Aº Gm/Bb Ao sol suada e soluçada B7/5+ Em Numa guerra sem perdão Bm7 Cm7 Quem é que tá com a razão, ê cumpade? D Em Quem é que tá? Bm7 Cm7 Quem é que tá com a razão, meu irmão? D Em Quem é que tá? D C#m7 Bm Morrões acima, ribeirões abaixo Bm/A G Em7 Tropeçavam dois, ligeirando o passo C/G D/F# Em Ela não podia mais esperar G F#m/A Bm Um, mais velho, papudo; outro, moço, soldado G Em7 Esse-um, vagabundo; esse-outro, coitado C Bm7 E os dois na peleja de se arrenegar C Bm7 Am7 Quadrante a quadrante, rasgavam tangentes Bm7 C Traçavam secantes, geometricamente Bm6 Am7 Riscando caminhos de dor F#º Em E sangue pelo chão C Bm7 Am7/9 Um perseguia a vida, outro fugia da morte Bm7 C O outro não via a hora de sair do Norte Aº Gm/Bb E o um, no Sul, sonhava e alimentava o dia B7/5+ Em de voltar pro seu sertão Quem é que tá com a razão... C Bm7 Am7 O silêncio na alma, o cansaço na mente Bm7 C Ofegavam dois, guimaraneamente Bm6 Am7 Sertanejando os mistérios F#º Em Que cercam o coração C Bm7 Am7/9 Lá fora, a razão ainda procura quem Bm7 C Ninguém tem juízo sobre o mal e o bem Aº Gm/Bb Eb/Db C Só o sertão tem poder de explicação Quem é que tá com a razão...