Intro E7 A B E B E E7 E7 Despus do meu pangaré panhei o tar de automóvel A Não precisa ferradura nem sofre de pisadura ai ai E Agora to bem por cima vou-te falar como é B7 E B7 Tem uma tar buzina carca a mão, chove muié E7 Ele tem o pé redondo mas deixa o rastro cumprido A Não come capim guiné nem tem medo do perigo ai ai E Um sufoco eu passei despenquei na ribanceira B7 E B7 Fui parar num ribeirão arranquei cerca, e porteira E7 Ele não usa de cabresto nem bebe agua do poço A Também não tem que pastar nem come o trato no cocho ai ai E Passa até em mata-burro só tem que mirar o bico B7 E B7 Mas se a mira faia ai não tem jeito, ali caio e fico E7 De noite o zoio dele acende pra modo da gente ver A Ele só tem um defeito é quando eu quero beber ai ai E Não sabe voltar pra casa de porre eu volto a pé B7 E B7 E Dai bate uma tristeza ai que saudade, do pangaré