G7 Minha vertente secou se amolou o Mano Lima C A muié' me abandonou veja só que triste sina G7 Perdendo a fama e o dinheiro, inté' a amizade cai C E a China, então, é a primeira que alça a cola e se vai G7 Perdendo a fama e o dinheiro, inté' a amizade cai C E a China, então, é a primeira que alça a cola e se vai G7 Fui trabalhar numa estância veja só o meu azar C O patrão era munheca parecia um tamanduá G7 Tinha dois guri' de peão e um véio' que era um tumbeiro C E o sogueiro era um Melado assustado e caborteiro G7 Tinha dois guri' de peão e um véio' que era um tumbeiro C E o sogueiro era um Melado assustado e caborteiro G7 Levantei de madrugada eu gosto de saltar cedo C Espetei uma cerne oleada que trazia entre os pelego G7 Num galpão véio' escuro que chegava dar pavor C Um guri vai cortar carne e me corta meu tirador G7 Num galpão véio' escuro que chegava dar pavor C Um guri vai cortar carne e me corta meu tirador G7 Depois que churrasquearam começaram a discutir C Hoje é tu quem recolhe ontem fui eu que recolhi G7 Eu recolho e tu recolhe e aquela seca me anojou C Inventei de recolher e Melado já derramou G7 Eu recolho e tu recolhe e aquela seca me anojou C Inventei de recolher e o Melado já derramou G7 Depois, fumo' camperear na Invernada da Pitangueira C As porteira' atolavam quase que inté' a barrigueira G7 Os gurizinho' diziam: -O Tio Mano conhece a volta C Apeia e abra pra nós o senhor que tá de bota! G7 Os gurizinho' diziam: -O Tio Mano conhece a volta C Apeia e abra pra nós o senhor que tá de bota! G7 Depois foram comer pesco' numa tapera da invernada C Eu comi só um pesquinho' E já senti que cagava G7 Me deu uma dor de barriga, foi o quanto a cinta afrouxei C Não é que, de tanto azar, fui aos pé' e me descadeirei G7 Me deu uma dor de barriga, foi o quanto a cinta afrouxei C Não é que, de tanto azar, fui aos pé' e me descadeirei G7 O véio' ficou na estância não se animou em bota as vaca' C Ficou na beira do fogo Assando mandioca e batata G7 Eu levei a mão no tição pra acender o palheiro meu C E o véio' me olhou e disse: -Larga a minha mandioca, seu! G7 Eu levei a mão no tição pra acender o palheiro meu C E o véio' me olhou e disse: -Larga a minha mandioca, seu! G7 É triste, amigo, lhe digo quando o índio anda azarado C Isto aconteceu comigo em agosto do ano passado G7 Pra encerrar, tavam' banhando e eu fui desvirar um terneiro C Me atrapalhei com o gancho e caí dentro do banheiro G7 Pra encerrar, tavam' banhando e eu fui desvirar um terneiro C Me atrapalhei com o gancho e caí dentro do banheiro G7 Meio tonto ainda c'o tombo e tapado de urucubaca C Eu fui me embora para o povo e amiguei c'o a Dona Sapa G7 Hoje, vivo de povoeiro só o mosquedo é que me ataca C Trabalhando de chureiro, vendendo bunda de vaca G7 Hoje, vivo de povoeiro só o mosquedo é que me ataca C Trabalhando de chureiro, vendendo bunda de vaca