A D A D Parado e atento à raiva do silêncio A D E de um relógio partido e gasto pelo tempo D A F#m estava um velho sentado no banco de um jardim Bm E a recordar fragmentos do passado A D A D Na telefonia tocava uma velha canção A D E e um jovem cantor falava da solidão D A F#m que sabes tu do canto de estar só assim Bm E só e abandonado como o velho do jardim? A D A D Olhar triste e cansado procurando alguém A D E e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém D A F#m sabes eu acho que todos fogem de ti pra não ver Bm E a imagem da solidão que irão viver D quando forem como tu E A um velho sentado num jardim A D A D Passam os dias e sentes que és um perdedor A D E já não consegues saber o que tem ou não valor D A F#m o teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim Bm E pra dares lugar a outro no teu banco do jardim A D A D Olhar triste e cansado procurando alguém A D E e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém D A F#m sabes eu acho que todos fogem de ti pra não ver Bm E a imagem da solidão que irão viver D quando forem como tu E A um resto de tudo o que existiu F#m Bm quando forem como tu E A A D A um velho sentado num jardim