Intro: C Bb F C Bb F És a rainha de um moleque C Traquino, trovador de travessuras Bb F Tuas mágoas se afogam na costura C E a escritura te diz que o bem virá Dm G Um poeta já disse Deus virá C Dou-te o nome Maria Fortaleza G Tua fé é sinônimo de grandeza C Em teu reino quem reina é o coração Bb F Oh Maria Lourdes da Labuta C Em sumé foste doce, amarga e bela Bb F Paraíba foi tua passarela C Pernambuco te trouxe a sedução Dm G O destino entregou tua missão C Onze ítens a ti foi destinado G E a lei que constitui o teu reinado C Foi escrita com a tinta do perdão Bb F Tú andaste muito mais que muitas léguas C Tú abriste as cancelas do destino Bb F Te vististe com o manto do divino C Traçaste um futuro sem ter régua Dm G Teu amor incansável não dá trégua C Teu silêncio arenga com o fracasso G E o sol ao cair deixa o mormaço C São seis horas e mais uma oração Bb F Teus cavalos, teus burros, tuas éguas C Tão rinchando ao redor da tua cova Bb F Vou tangendo com verso, e muita trova C Vou montando num eito de canções Dm G Percorrendo os Brasis desses sertões C Sou discípulo fiel da tua filha G Sou o neto torto da família C Sou a crina da vida, eu sou você