Introdução: Abm7 E7 Eb7
Abm7 E7 Eb7
Intimamente eu vim lhe dizer: abre aspas, eu quero você
Abm7 E7 Eb7
Mandei mandingas pra mode você me dar carinho sem desmerecer
Abm7 E7 Eb7
Falei com ela que o sonho é melhor quando se está morto e coberto de pó
Abm7 E7 Eb7
Mas vai lá, vê se deixa o sol nascer, pra que serve esse anoitecer
Abm7 E5 Ab5
Intimamente você me faz bem, mas me maltrata por eu não ser ninguém
Ab5 E5 Eb5
Me dá motivos pra eu me entristecer, mas me corrige pois sabes conviver
Ab5 E5 Eb5
Me faz a pena que faltou a minha dó, o meu compromisso é ser sempre só
Abm7 E7 Eb7
Mas vai lá, vê se deixa de crescer, pra que serve se enaltecer
Abm7 Eb7 Abm7
Esse calor tá louco, vê se me deixa um pouco
Eb5 E5
Pois eu já não aguento mais, tu não me deixa em paz
Abm7 E7 Eb7
E depois parece que se esquece e vai levando deixando acontecer
Abm7 E7 Eb7
E depois percebe que o que se sucede é a vontade de me reconhecer
Dbm7 E7
Numa rua, numa calçada recém inaugurada,
Eb7 Gbm7
Numa escola cheirando a tinta de nova empreitada
Dbm7 E7
Ou por hora diz passar fome com gorda mesada
Eb7 Eb7 Gbm7
De esmola, que da pouco, só tão pouco
E5 Eb5
Então cadê você, que me deixou assim,
Db5 Eb5
Sozinho pra morrer, inútil até o fim
Ab5 Eb5 Db5 B5
Cadê vossa mercê? que me expulsou de mim, me resguardando
E5 Eb5
Deixei transparecer, ousei lhe recorrer,
Db5 Eb5
Parei de lhe escrever, pra não retroceder
Ab5 Eb5 Db5 B5
Quando vais me dizer? cadê meu querubim? passou por onde vim
Abm Eb Dbm B
E nem parou
Abm Eb Dbm B
Não reparou ou
Abm
Me ignorou