D Matei a sede na vertente das canhadas A Que brotam frias das raízes do capim Forjando a templa que carrego como marca D Dos que cruzaram por aqui antes de mim Se sou herdeiro desde chão que nos abriga A Esta canção quero cantar pra ti Agradecer a sombra amiga deste mato D D7 E a cada amigo que plantei aqui G O mesmo rio que nos divide, mata sede D A mesma terra dividida, mata a fome A Por que razão plantar fronteiras e tapumes D D7 Se os corações são iguais em cada homem G Que se acendem nessa noite as labaredas D Que nos aqueçam o anjico e o tarumã A Das mesmas terras brotem outros com mais viço D Para aquecer os pescadores do amanhã