E B7 Saltei no lombo do meu pingo gateado E Um colorado abanando no pescoço B7 Fui pra o surungo no galpão do povoado E Sou taura macho gosto muito do retoço B7 De longe eu vi uma cordeona chorando E O baile cheio qual ninho de camoatim A E E o chinaredo que há muito me conhecia B7 E Já de vereda vieram pra cima de mim B7 E (Tenho lembrado de uma morena faceira B7 E Que quando dança toma conta do salão A E Essas façanhas fazem parte do passado B7 E Trago comigo essas memórias de galpão) B7 Passou o tempo e a memória enrodilhada E Lembro os fandangos e tertúlias de galpão B7 Com versos xucros de cantiga e poesia E Mostra a cultura da gente do meu rincão B7 Esta vaneira que trilhou o verde do campo E Se aquerenciou em minha recordação A E Vai conservando o vermelho do nosso sangue B7 E E o amarelo da riqueza deste chão