Intro: D A D A D Veio junto com a potrada, A Comprado lá na fronteira Junto com outra manada D Foi pra estância das porteiras Um baio crina de seda A Aporreado já de fama G Me falou o capataz A Este cavalo rapaz D Fez muito peão comer grama A (E o baio crina de seda D Troteava me provocando A Trocava orelha e bufava D Galopava veaqueando G Nas pata ele trovejava A Com a cola embandeirada D E as crina branca abanando) Apartei ele pra um lado A Reboliei a boleadeira Pé de amigo apresilhado D Trouxe o baio pra tronqueira Quem vai se entregar primeiro A Quem fica pra contar a historia G Sempre fui um peão teimoso A Vi que o baio era tinhoso D E bacho o toso campo a fora (Refrão) Mas te conto meu parceiro A Da morte me veio a imagem Naquele despenhadeiro D Arriscar não é coragem Credo em cruz Deus me defenda A Coisa igual nunca se viu G Nem no ar e nem no chão A Só parou o redomão D Lá na barranca do rio Por certo também pensou A De que vale este cinismo Quando de cepo bancou D Em riba daquele abismo Golpeei numa rédea só A E virou nas duas patas G Acalmou e foi embora A E eu já só com um pé-de-espora D E o cabo da chibata Pra domar eu tenho jeito Faço a marca e dito a lei Amancei ele a preceito Só um segredo deixei Meu baio tem compreenção Linda estampa e diciplina Me obedece quando eu falo E o crina de ceda baio Só da garupa pra china (Refrão)