F#m C#7 F#m Sou gaúcho e me comparo com uma argola de laço C#7 F#m Saio da mão do patrão me esparramando no espaço C#7 F#m Voar na guampa do bicho sem receber um chifraço Bm F#m C#7 Eu tenho outros valores sou o rei dos trovadores não é só isso que F#m Eu faço C#7 F#m Eu também sou que nem faca na mão do homem valente C#7 F#m Que para certos contrários se torna meia imprudente C#7 F#m Se vai trocando de mão e avançando pra frente Bm F#m C#7 F#m É a chave de respeito e abre a porta no peito do coração do vivente C#7 F#m Também sou que nem revolver marca do lado direito C#7 F#m Que anda sempre azeitado para sinal de respeito C#7 F#m Arma forte e perigosa no coração do sujeito Bm F#m C#7 É marca grande sem medo que só no puxar do dedo já deixa o defunto F#m Feito C#7 F#m Eu também sou que nem cachorro amigo de estimação C#7 F#m Que o dono dorme no leito e seu amigo no chão C#7 F#m E nas horas de perigo está sempre de prontidão Bm F#m C#7 E pouco se considera que ele se avance numa fera para defender seu F#m Patrão C#7 F#m Também sou que nem a cinta que foi feita pra servir C#7 F#m A companheira da calça que o homem têm que vestir C#7 F#m Para qualquer um lugar que o homem tiver que ir Bm F#m C#7 Ela aperta na barriga em qualquer susto de briga não deixa a calça F#m Cair C#7 F#m Mas também sou um poeta que trouxe o dom natural C#7 F#m Que faz da memória um canto e faz do verso bagual C#7 F#m Com debelaria de touro tratado na capital Bm F#m C#7 Já vivem trocando orelha pra ver se fazem parelha mas porém não F#m Fazem igual