Em Correndo, eu faço minha história com meu pé no chão, atrás, um capataz. Am Os cães me procuram no mato, o cheiro do meu sangue eles não sentem mais, C B C B Arrisco a pele capoeira adentro, ouvindo o toque e o canto dos meus ancestrais. Em Leiê, leiê, leiê, leiê... Am Leiê, leiê, leiê, leiê... C B Em leleiê... leleiê...leleiê Em Já fazem três dias de açoite, cruzando uma serra encontro meu lugar, Am um quilombo, que era uma lenda, já me fez mais forte só de lhe avistar, C B C B e no fim da noite, eu conheço a tribo, ouvindo o toque e o canto dos meu ancestrais. (Em Am, C, B) Leiê, leiê, leiê, leiê... Leiê, leiê, leiê, leiê... leleiê... leleiê...leleiê C Bm Am G E quem nos desafiar, não sabe o tamanho do mundo, C Bm Am F#m5- B7 Em a guarda é um orixá, sua lança protege todo canto brasileiro, Em Voltamos numa nova era, onde nosso sangue não vai mais jorrar, Am eu vejo no fundo dos olhos de cada pessoa que há de escutar C B7 C o canto que eu grito, representa o tempo de quando eu ouvia B7 o canto dos meus ancestrais. (Em Am, C, B) Leiê, leiê, leiê, leiê... Leiê, leiê, leiê, leiê... leleiê... leleiê...leleiê C Bm Am G E quem não acreditar, não sabe porque está sofrendo, C Bm Am F#m5- B7 Em a dor vai cicatrizar, com a fé nesse canto no sangue de um brasileiro "... e numa era não tanto distante, outros povos que habitavam hoje se encontram em retorno, pra libertar, pra transcender, pra lhe tocar numa canção..."