F#m Água do rio foi cascata No chão que a chuva encharcou Foi mensageira entre as matas E os mares que desaguou Foi correnteza pesada Gota de néctar de flor Névoa de mil madrugadas Água do rio que secou D A Ê ê, ô ô... E F#m Água do rio que secou F#m Seiva de água cristalina Mãe que nunca abandonou Da ferrugem, concubina Machado lhe assoreou Nela a vida não germina mais A ignorância barrou Violentada e sem rima Água do rio que secou D A Ê ê, ô ô... E F#m Água do rio que secou E D Quando secou será B4 Que cada alma que cuida do rio secou também? E Que toda honra dos homens mergulhou na lama C#7 Que o nosso rastro é o rejeito amargo F#m F#m/E D7+ A/C# B E que as manhãs deviam vir sem nós? E D Quando secou será B4 Que cada alma que cuida do rio secou também? E Que toda honra dos homens afundou na lama C#7 Que o nosso rastro é o rejeito amargo F#m F#m/E D7+ A/C# B E que as manhãs deviam vir sem nós? F#m Água ainda escorre dos olhos Lembrança doce arrancou Do povo que sofre a mágoa Do leito que se manchou Outro rio corre em seu veio Aquele rio já passou Amargurado eu ponteio Sua aventura cessou D A Ê ê, ô ô... E F#m Sua aventura cessou E F#m Sua aventura cessou E F#m Sua aventura cessou D A Ê ê, ô ô... E F#m Água do rio que secou