Intro: (Em C D) Em C Uma mestiça no requebrado D Em Fazia o homem desassisar Em C Lá na baiuca, no seu bailado D G Fazia o homem se embriagar B7 Em E cativava os forasteiros B7 C Deixavam os negros na escravidão, C D No desamparo, do desarrimo, B7 Em Deixavam-os sempre sem um tostão Em C Que mistério é esse negra D G B7 Que faz se embriagar, os nobres Em C D G E os pobres peões lá da redondeza B7 Em C D G Depois torturá-los, matando-os de tesão e desejo B7 Em E abandoná-los C D Em sem revelar seu segredo {3x} Em C Lá vem negra cheia de ouro D Em Seu caminhado faz provocar Em C E as comadres prendem os maridos D G Temem a mestiça que vai passar B7 Em Na meia noite cadê os homens B7 C Suas mulheres a perguntar C D Estão na bodega tomando vinho B7 Em Vendo a mestiça se requebrar Em C Que mistério é essa negra D G Que tira os homens das damas B7 Em Que a desejam bela C D Em Na lama, que a sua na cama {3x} (As seguintes estrofes têm as mesmas notas acima) E a cidade apavorada, suas mulheres a condenar A tal mulata, numa passeata, pedindo a forca ou sua prisão Mas o emissário foi seduzido deixou a negra em libertação E as esposas tão ardejantes já não sabiam porque razão Que mistério é essa negra Que tem a guada dos homens, que doma os soldados Que tornam-se seus gradiães.. A namorada dos homens da cidade Alimentava ódio na região E as madames aborrecidas Resolveram dar fim a situaçao Tocaram fogo no seu barraco Amanheceu só cinzas sobre o chão Diante das cinzas choravam os homens Por terem perdido a sua paixão Que mistério é essa negra Que fez o homem chorar Pois homem não chora Pois ela me fez lagrimar Lá na cidade ainda choravam Sobre as ruínas do barracão O homem nobre, o homem pobre Todos unidos numa oração Mas de repente lá surge a negra Sobre a garupa de outro vilão Passou um sorriso tão devassado E acenou pros débeis machões Que mistério é esse negra Que faz se embriagar, os nobres E os pobres peões lá da redondeza Depois torturá-los, matando-os de tesão e desejo E abandoná-los sem revelar seu segredo