A E A A a tarde cai, eu camboneio um mate Bm junto ao braseiro do fogo de chão E o pai-de-fogo, puro cerne de branquilho A queimando aos poucos na paz do galpão A5+ D o mesmo inverno coloreando o poente Bm E A A7 final de lida, refazendo o dia D E lá no potreiro meu baio pastando E7 A A7 no cinamomo um barreiro em cantoria D E lá no potreiro meu baio pastando E7 A no cinamomo um barreiro em cantoria A por certo a tarde em outros ranchos da campanha Bm por serem humildes tenham a paz que tenho aqui E pois só quem traz sua querência dentro d'alma E7 A sabe guardar toda esta paz dentro de si A encosto a cuia junto ao pé do pai-de-fogo Bm chia a cambona repontando o coração E nas horas mansas que a guitarra faz ponteio E7 A A7 numa milonga pra espantar a solidão D E nas horas mansas que a guitarra faz ponteio E7 A E7 A numa milonga pra espantar a solidão A é lento o tempo na paz do galpão Bm ainda mais quando a saudade bate E as soledades vou matando aos poucos E7 A na parceria da guitarra e do mate A5+ D então a noite se acomoda nos pelegos Bm E7 A A7 povoando os sonhos de ilusão e calma D E toda essa paz é um bichará pro inverno E7 A A7 faz bem pro corpo e acalenta a alma. D E toda essa paz é um bichará pro inverno E7 A faz bem pro corpo e acalenta a alma.