Intro: D7 G G D7 C Bm Am G G7 C C G G D7 D7 G G G G7 C Resto de tarde, sol desbotado, volta de campo D7 C D7 G De goela aberta, grita um tajã junto ao lagoão Em Am Bocal "froxito" num zaino negro, naco de pampa Cm D7 G Pingo de estampa que ando costeando pras "precisão". G G7 C Uma milonga, das bem antigas, do velho gildo F Bb D7 Sai num "silbido" e ganha vida ao céu da invernada G Em Am Meu ovelheiro "bajo el estrivo" troteia largo D7 C Bm Am D7 G Um irmão que trago junto comigo nas campereadas. Am D7 No horizonte assoma um vulto, rancho campeiro... Bm E7 Meu paradeiro, templo crioulo, altar sem luxo Am D7 G Quanto mais perto, mais me liberto aqui neste fundo G7 C D7 G Um fim de mundo, mas pago "bueno"... dos mais gaúchos. G7 C D7 G Boleio a perna num "galpãozito" de quatro esteios E7 Am Saco os arreios e lavo o lombo do meu bagual C Cm G De fogo aceso, encho a cambona pra um mate novo E7 Am D7 G G7 Que eu sou de um povo de jeito simples e alma rural. Solo G G D7 D7 G G D7 D7 G G7 C C G G D7 D7 G G G G7 C A noite desce e junto com ela, sombras e amores D7 C D7 G Grilos cantores e pirilampos clareando a paz Em Am Enquanto o palheiro vai se esvaindo pela fumaça Cm D7 G Eu acho graça dos movimentos que o tempo faz. G G7 C Troveja longe... se vira o vento, talvez garoe F Bm D7 Deu numa rádio, que vem se armando de "sopetão" G Em Am Folgo meu potro e por desaforo ajeito uns tentos. D7 C Bm Am D7 G Pra os sentimentos porém remendos do coração FINAL: Cm G G D7 D7 G G D7 C Bm Am G