Bm Porque ela é filha de Oxum A G F# Bm Ele é ateu, mas acredita no deus cinema. Bm Porque homem nenhum, A sem dread lock, G F# Bm mas ele veio com o toque de um deus Youruba. Em G F# E só ela sabe que a paisagem do seu rosto Bm não precisa de pincel Em G E só ele sabe quais recados F# Bm os anjos mandam ao céu Em Bm A G F# E ela queria um homem negro, negro, negro. Em Bm A G F# E ela queria um homem negro, negro, negro (Rap) Pois a força que encanta da miragem ao pé da trave, mostrando que toda a luz tem seu som, brilho e dor. Pois o rap que ela canta, vem com a força da garganta, da miragem ao pé da trave, da alma, do suingue e da cor. Negro como a noite, lindo, black power, rasta, ragga, rap e samba no metrô. Negro liberto sem açoite, hip hop, afoxé, jazz e blue´ com bamba sim senhor. Senzala, gueto, capoeira é a periferia tomando o centro meu amor. Harlen, Pelô, Joanesburgo, é a senzala tomando a casa grande do feitor.