Ao Luar (Dileta) Cândido das Neves (Índio) - valsa - canção (Am) E7 Am Esta noite prateada / Minha eterna e doce amada E7 Dm6 E7 A chamar-te me insinua / Nos acordes desta lira Am Que de amor geme e suspira / Ante o albor níveo da lua E7 Am O rendado da neblina / Mas parece uma cortina E7 Dm6 E7 Numa festa de noivado / A lua é noiva bela Am Recostada na janela, de um palácio constelado E7 Am Que beleza nas estrelas / Ah! Se tu pudesses vê-las E7 Dm6 E7 Como estão no céu sorrindo / Espreitando com cautela Am Pelas frestas da janela / Do quarto onde estás dormindo E7 Am Minh’alma dorme sonhando / Geme e chora te chamando E7 Dm6 E7 Pelo espaço como louca / Ah se a aurora despontasse Am Quem dera que me encontrasse / A beijar a tua boca Dm Dm6 Am E7 Desperta, vem matar o meu desejo / A minh’alma vaga incerta à procura Am Dm Dm6 Am do teu beijo / Dileta, tu formosa, eu poeta E7 Am Quero para os tristes versos meus / As rimas dos beijos teus E7 Am A natureza te chama / O meu peito já reclama E7 Dm7 E7 A quentura dos teus seios / Os astros já são escassos Am Vem sufoca-me em teus braços Antes que eu morra de anseios E7 Am As estrelas cintilantes / São lanternas dos amantes E7 Dm6 E7 Pelo espaço a flutuar / Como Deus é inspirado Am Inventou para o pecado / Estas noites de luar Dm Dm6 Am E7 Desperta vem matar o meu desejo / A minh’alma vaga incerta Am Dm Dm6 Am À procura do teu beijo / Dileta, tu formosa, eu poeta E7 (Am) (E7) (Am) Quero para os tristes versos meus / As rimas dos beijos teus