Bm7 O cochilo da tarde é meu xodó do momento Bm7 Nem quica, a vida é tombo em pista de cimento Em "Black Alien já vai tarde, já passou o seu momento" F#m7 Significa que o cidadão não tem conhecimento Bm7 Da força, da fé, da febre e da fibra Bm7 Nessas portas meto o pé, enquanto a galera vibra Em Me preocupa é o celular que vibra ao lado do meu saco F#m7 O resto todo que dá câncer eu já vou lançar no vácuo Bm7 Ingrato, não é o que tu fala que diz quem tu és Bm7 Come e cospe no prato, depois vem dizer "Jah bless" Em Se custar a minha paz, já custou caro demais F#m7 Pela-sacos, aqui, jaz Black Alien, aqui, jazz Bm7 Hmm, criado no Ingá Bm7 Chapado demais pra um dia me vingar Em Sim, sensei, eu sem paciência pra debate F#m7 Zu-guzung-gu-zen, pique flow, marijuana e abacate Bm7 Rio de Janeiro, Niterói, favela, morro Bm7 'Tô que nem o meu cachorro, no domínio do latim Em Brooklyn, Nova York, SoHo F#m7 Tô que nem cachorro, suando só no focinho Bm7 Só não vem facim, senão qualquer um desenvolvia Bm7 É tempo de templo, só rato cinza na via Em O que vem facim presta, não, se envolvia F#m7 Do Sol da meia-noite até o Sol do meio-dia Bm7 Ê, cria do Ingá Chapado demais pra um dia me vingar Em Sim, sensei, eu sem paciência pra debate F#m7 Zu-guzung-Gu-zen, pique flow, marijuana e abacate Bm7 Rio de Janeiro, Niterói, favela, morro Tô que nem o meu cachorro, no domínio do latim Em Yeah-yeah, yeah-yeah, yeah F#m7 Yeah-yeah, yeah-yeah, yeah (Bm7 Bm7 Em F#m7) Nem tão longe pra tu chegar aqui de mala Nem de longe é tão perto que pode vir de chinelo Nem de longe eu virei monge, apenas parei de dar pala Vagabundo fala um monte, são pregos pro meu martelo Bem-vindo ao meu lar, cuidado pra não tropeçar A mesa ainda tá aqui, porém mudei certezas de lugar Num mundo que produz prodígios bizarros Que produzem seus discos, dirigem os seus carros Minha diversão de homem, alegria de menino Que produz o que consome, todos temos nossos hinos Pronuncia o meu nome, sinônimo: Genuíno Bota a cara e testa a fome, meus felinos têm caninos Sem disposição, não fico sem disposição Fica no meio do caminho entre eu e eu rico Ambos são ambição, e ninguém sabe quem são E nós somos a canção que vem da zona de conflito Pois a zona de conflito é minha zona de conforto E a estrada pro inferno se desce de ponto-morto Então, parou com a zona! (Bm7 Bm7 Em F#m7) Cria do Ingá Chapado demais pra um dia me vingar Sim, sensei, eu sem paciência pra debate Zu-guzung-Gu-zen, pique flow, marijuana e abacate Rio de Janeiro, Niterói, favela, morro Tô que nem o meu cachorro, no domínio do latim Yeah-yeah, yeah-yeah, yeah Yeah-yeah, yeah-yeah, yeah (Bm7 Bm7 Em F#m7) Não tem como funcionar Vai sempre dar ruim pra você Bocas mexem, blá-blá-blá E eu só faço o que tenho que fazer Não tô nem aí, nem lá Tô bem aqui, além do que se vê Se vem baseado no passado, só há um resultado 'Cê vai se foder Porque eu sou o agora, eu sou o agora