Quanto é grande o autor da natureza Zé Vicente da Paraíba (gravação de Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho): E7 A E7 A A natureza E7 A A natureza E7 A A natureza E7 A natureza A O que prende demais a minha atenção E É o touro raivoso numa arena A Uma pulga do jeito que é pequena E Dominar a bravura de um leão A Na picada ele muda a posição E Pra coçar-se depressa e com certeza A Não faz uso da unha nem da presa G Se levanta da cama e fica em pé F# Tudo isso provando como é F E7 A E Poderosa e suprema a natureza Refrão A Admiro demais um beija-flor E Que com medo da cobra inimiga A Só constrói seu ninho na urtiga E Recebendo lição do criador A Admiro a coragem de um condor E Que nos montes rochosos come a presa A Urubu empregado da limpeza G Como é triste ver a vida de um abutre F# Quando encontra um morto é que se nutre F E A E Quanto é grande e suprema a natureza Refrão A A abelha por Deus foi amestrada E Sem haver o processo bioquímico A E até hoje não houve nenhum cínico E Que fizesse a ciência dizer nada A O buraco pequeno da entrada E Facilita a passagem com franqueza A Uma é sentinela de defesa G E outras se espalham no vergel F# Sem tacho e sem turbina fazem mel F E A E Quanto é grande o poder da natureza Refrão A Não há pedra igualmente ao diamante E Nem metal tão querido quanto o ouro A Nem pode haver tristeza como o choro E Nem há brilho igual ao do brilhante A Nem comédia maior do que a de Dante E Nem existe acusado sem defesa A Nem pecado maior do que a avareza G Nem altura igualmente ao firmamento F# Nem veloz igualmente ao pensamento F E A E Nem há grande igualmente à natureza. Refrão A Tem um verso que fala da maconha E Que é uma erva que dá no meio do mato A Se fumada provoca o tal barato E A maior emoção que a gente sonha A A viagem às vezes é medonha E Dá suor, dá vertigem, dá fraqueza A Porém quase sempre é uma beleza G Eu por mim experimento todo dia F# Se tivesse um agora eu bem queria F E A E Pois a coisa é da santa natureza Refrão