Intro E6 E6 A6(9) B7(9) E6 A6(9) Tempo, inteiro de tantos dias B7(9) E6 Contou-me num desses tantos A6(9) Que a vida escolheu o sertão B7(9) E6 Escuro e frio do humano A6(9) E lá tratou de esconder B7(9) E6 Calor de intenso tutano B7/D# E6 Difícil de campear ( E6 A6(9) B7(9) E6 E6 | A6(9) B7(9) ) E6 A6(9) Garimpeio e o verbo em pena B7(9) E6 Vagou no vão das palavras A6(9) Confins de terras, secume B7(9) E6 Vazio intenso das almas A6(9) Pro esteio dos campos gerais B7(9) E6 Ganhar no aprumar da vista B7/D# E6 Paragens de terra plana A6(9) E6 Depois de tanta procura B7/D# E/D No farto ralar dos calos A(add9)/C# E7M/B No pó passado das pernas A(add9) E/G# Se ver, chegança de espera F#m G#m Nos pés o cerne do andante B/A E6 O ser e estar do trajeto B/A E6 E o tempo velho então disse B7/D# E/D Que o que balança as carcaças A(add9)/C# E7M/B E torna o pulso pra os homens A(add9) E/G# É arte feita em palavra B/A E6 O que se chama poesia B/A E6 Que em todo canto tem fonte B7/D# E/D Nascentes no mundo poucas A(add9)/C# E7M/B E nas gerais deixa os versos A(add9) E6 Escorre beleza em prosa A6(9) É o verbo pintado humano B7(9) E6 Em tons de Guimarães Rosa