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Como é doce recordar minhas artes de guri
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Os serões da encruzilhada e os bailes do piquiri
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Saudades da dona Chica da escola do engenho velho
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Da fé do padre Gervázio semeando a luz do evangelho
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Semeando a luz do evangelho
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(Vai, vai, vai meu rio jaguari mirim
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Seguindo a rota do pampeiro levando pedaços de mim
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Vai, vai, vai na busca do rio ibiqui
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Por águas de minhas lembranças
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Carrego o barco da esperança recordações de um guri)
Int. marcas que nunca esqueci
das platas onde nasci
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As matas com guabirobas muitos piás com seus anzóis
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Na travessia do rio pela ponte Romeu Tróis
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Rompia segunda-feira no meu fadário povoeiro
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A carreta com quitandas no pouso dos carreteiros
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O pouso dos carreteiros
( )Int.
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Minha saudade plantada vem lá da sanga da areia
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A vendinha do Pinoco oiacunda com sereia
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Meu povo em volta da praça numa vida tão pacata
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Os viajantes e gaiteiros da pensão da siá mulata
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A pensão da siá mulata
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Contribuição: Vinícius Rossato([email protected])