(G D7) G Em um mil e novecentos, no estado da Bahia D7 G Um ricaço fazendeiro, por nome de Jeremias D7 G Leu a sorte do seu filho, com a cigana Maria A D7 Ela disse meu amigo, me corta o coração G Mais se veio pra saber, vou lhe dar explicação D7 G O seu filho vai morrer, nos chifres do boi Tufão! (G D7) G Fazendeiro Jeremias, mandou chamar o empregado D7 G Vai buscar o boi Tufão, deixe ele encurralado! D7 G7 Amanhã, rompendo o dia, o boi vai ser degolado! A D7 O moço era obediente, no cavalo foi montando G Saiu pelo pasto afora, com o coração sangrando D7 G Desceu o chapéu no rosto, pra ninguém lhe ver chorando! (G D7) G Mataram o boi Tufão, os anos foram passando D7 G A cabeça do animal, no quintal ficou rolando D7 G Naquele mesmo lugar, menino estava brincando A D7 E na hora do almoço, a sua mãe lhe chamou G Garoto saiu correndo, numa pedra tropeçou D7 G Caiu na ponta do chifre, do boi que seu pai matou! (G D7) G Naquele sertão bravio, nada puderam fazer D7 G Foram chamar o doutor, ele não pôde atender D7 G O seu pai em desespero, vendo seu filho morrer A D7 Menino falou baixinho, papai preste atenção! G Eu vou pra junto de Deus, me tenha no coração! D7 G Meu destino era morrer, nos chifres do boi Tufão!