Am Apartou-se da tropilha um zaino, crina comprida G Num galope de alvoroço foi debochando da lida F Esbarrou junto das tábuas na terra do mangueirão E Am Deu cara-volta pro povo batendo um casco no chão Am Armaram-se as rodilhas, argolas e seus mandados G Couro de boi tento a tento nas mãos do negro trançado F Um a um ganhou o ar zunindo sobre os chapéus E Am E um reboleio de laços pra terminar o tropel Am Am F E Alguém de longe gritou, fez farra com o tirador E Am E o zaino escarceando crinas, largou do seu partidor G C G C Primeira armada no chão, a segunda quase pega F E Terceira foi um buraco juntando potro e macega Dm C E7 Am Terceira foi um buraco juntando potro e macega Am Foi como botar com a mão a armada do capataz G Cerrou na volta dos pulsos e é bem assim que se faz! F E o potro virou de volta trocando sua condição E Am Quem derrubou tanta gente hoje conhece o chão Am Depois ergueu-se uma poeira e terminou o tropel G E o capataz na outra ponta acomodou o chapéu F Quem não viu, ouviu de longe laço tinindo e um estouro E Am E o tombo foi o encontro da terra bruta com o couro