A D não se espante assim meu moço, E A com a noite do meu sertão A7 tem mais perigo que a poesia, D do que o julgo da razão E D a tormenta gera história, E A é tão vida quanto o sol são cavalos beirando o rio, D E A é o corpo da menina ofegante ali do lado E ansiosa pelo tato do carinho arrebatado, D E A do calor da tua mão A D não se engane que o silêncio, E A não existe no anoitecer A7 fala mais vida que a cidade, D tem mais lenda a oferecer E D não demore ela é donzela, E A mas conhece outra mulher seu desejo e a madrugada, D só esperam teu carinho E A quando o ato terminado chegue perto da janela, E olhe fora e olhe dentro D E A a paisagem se molhou