Composição: Osmar Proença / Marcelo Oliveira C C7 Quem foi guri que se criou pela campanha F Correndo os campos com açudes de aguada G7 C C7 Fazendo arte no arvoredo e na mangueira F G7 C Enquanto os homens descansavam na sesteada C C7 Enforquilhado aquele flete de taquara F Eternizado na lembrança de um poeta G7 C C7 Ou num petiço pras lonjuras do colégio F G7 C C7 Onde a estrada se estendia em cancha reta Refrão: F G7 ”Quem traz em si esse guri que trago em mim E7 Am Sabe que o tempo não apaga da memória F C Toda a doçura que a infância nos concede G7 C C7 Do mel campeiro, das pitangas e amoras F G7 Quem não despiu com um olhar a prima-flor E7 Am Musa campeira no compasso do chinelo F C Que por ser bela, em seu corpo de mulher G7 C Tinha ressábios de uma vara de marmelo” C7, F, G7, E7, Am, F, C, G7, C C C7 E as brincadeiras e cirandas no terreiro F Sempre que a lua iluminava o chão batido G7 C C7 Do pai campeiro em seu semblante de homem sério F G7 C E a mãe bordando pra os enfeites de um vestido C C7 A cada dia que eu ficava mais taludo F Vendo a querência renascer sob auroras G7 C C7 Fui aprendendo a respeitar cabelos brancos F G7 C E pra que servem um bocal e um par de esporas F G7 ”Quem traz em si esse guri que trago em mim E7 Am Sabe que o tempo não apaga da memória F C Toda a doçura que a infância nos concede G7 C C7 Do mel campeiro, das pitangas e amoras F G7 Quem não despiu com um olhar a prima-flor E7 Am Musa campeira no compasso do chinelo F C Que por ser bela, em seu corpo de mulher G7 C Tinha ressábios de uma vara de marmelo”