A F#m E7 Bm7 E7 A Botei um vistaço na tropa em reponte E7 Bombeei o horizonte de um verso campeiro O gado tranqueando o Rio Grande no passo A No casco o compasso do gateado-oveiro F#m A manga de chuva ponteou na divisa E7 Silueta de um poncho, se abriu sobre o anca E lá como eu, uma garça solita A Figura no céu uma cruz de asas brancas (Eu trago uma pátria no par das esporas E7 Templada de estrelas colhidas no sul E outra rangindo por sobre a carona A Firmando o sustento de um bom paysandú Com léguas de estrada no aboio do gado E7 O tempo bem sabe que eu tenho fronteiras E os ventos guapeiam no meu campomar A Galpão que é meu poncho, sem cor de bandeira) Int. Até a estampa encardida da tarde E7 Ganhou olhos de maio e cismou a empeçar Pois se agranda a vontade de pasto pra tropa A De mate, cambona e desencilhar F#m Avisto a estância nas léguas que faltam E7 Imagino o angico campeando nas brasas Fogueando a saudade com a paz do galpão A E a alma da gente, se sente nas casas ( ) A Eu trago uma pátria no par das esporas