Dm A7 Dm A7 Gm F A7 Dm A7 Dm Silhueta de um fim de tarde, prenunciando a mesma sombra A7 Gm F A7 Dm Do tarumã bem copado contra o lado do galpão A7 Dm Que larga fumaça branca no mais alto se desenha A7 Gm F A7 Dm De certo é cambona e lenha na porfia do fogão Gm A gateada apura passo no acôo da cuscada C7 F Que faz festa com o retorno dos campeiros na mangueira Bb A7 Silêncio se vai aos poucos pelas esporas nas pedras Gm A7 Gm F A7 D E os tinidos da barbela nos escarceios da oveira Aos poucos, ouvem-se coplas num assobio compassado A7 Que entram galpão à dentro, depois voltam mais sonoras G D Se vão tirando a carona, o xergão e entram mais calmas A7 Dm Parecem que campo e alma se mesclam bem nessa hora Int. A7 Dm Água nos lombos suados, mais águas pras cambonas A7 Gm F A7 Dm E o galpão se para quieto pra escutar um campeiro A7 Dm Depois do dia de lida, de invernada e rodeio A7 Gm F A7 Dm Sobra tempo pra um floreio e um assobio milongueiro Gm Um mate recém cevado, silencia o galpão grande C7 F Reverenciando quietudes nas sombras que aquerenciei Bb A7 E quem refaz o seu dia de bem com a vida no campo Gm A7 Gm F A7 D Um pelego sobre um banco é mais que um trono de rei Ficou um resto de pasto agarradito no freio A7 Esporas mangos e laços e um silêncio esperando G D Alguém de alma lavada á debruçar-se no violão A7 Dm E tocar um milongão pra assobiar desencilhando A7 Dm E tocar um milongão pra assobiar desencilhando Int.