Am F Bm7(b5) E7 Am F Bm7(b5) E7 Am A7 Dm Am E7 Am Dm Am Dm Lá vem natalício perdomo no seu mouro destapado E7 Am E um ovelheiro do lado costeando a franja do pala Dm Será que andou de cismado numa bailanta argentina E7 Am A7 Com alguma correntina de pêlo amorenado Dm Am Ou uma milonga campeira mesclada com uma carreira E7 Am A7 Lhe pialou pelo sombreado de um capão de pitangueira Dm Am Quem sabe suas razões de andejar nos domingos E7 A E7 A São as mesmas destes índios que habitam os galpões C#m E7 (Que fazem as solidões se multiplicarem nos cascos Bm7 E7 A Am E7 A Bis De um mouro negro ou picaço pra os olhos de alguma china) Int. Am E7 Am E7 Am A7 Dm Am E7 Am A7 Dm Am Dm Não é só a geografia deste meu povo de campo E7 Am Mas também fisionomia de quem tem seu próprio canto Dm E alimenta suas raízes com jujos da própria alma E7 Am A7 Filosofias de calma paciências de acalanto Dm Am Este meu povo de campo de geratrizes antigas E7 Am A7 Mistura de pulperia ternura mansa de rancho Dm Am Tem memoriais escondidos nas dobraduras do arreio E7 A E7 A De andar nos pastoreios esparramando cultura ( )Int. Dm Am E7 Am Dm Am