Intro A E É de vereda, parceiro, que o golpe firma na trança A E Se o braço busca a distância, no estender da canhada A E Uma terneira abichada, que achata a cola por conta A E Ritual gaúcho na estampa desta querência sagrada F#m B7 É de vereda, parceiro, com a bota sempre estrivada F#m B7 Que aparto um boi na invernada pra garantir o sustento A E Chapéu tapeado com o vento, num barbicacho apertado F#m B7 E E7 E um peleguito virado, nesse fundão mormacento Refrão A E Salta calando, parceiro, salta calando F#m B7 Faz um bichinho e afirma a perna no más A E Soca as esporas e afrouxa a boca do pingo F#m B7 E E7 Que a zebuada sobra pata por demás ( C#m7 B7 A G#7 ) ( C#m7 B7 A B7 E ) A E E de vereda, parceiro, vamos rangindo a carona A E Num resmungar das choronas, nalguma folga domingueira A E E a sina, por balconera, faz esbarrar na cancela A E Pra tirar a poeira da goela num bolicho de fronteira F#m B7 É de vereda, parceiro, que a noite vem espiando F#m B7 Junto aos buracos do rancho de uma peleia passada A E E o vício ronda a indiada, num destorcido com canha F#m B7 E E7 Piscando um olho na sanha e metendo sorte clavada Refrão A E Salta calando, parceiro, salta calando F#m B7 Faz um bichinho e afirma a perna no más A E Soca as esporas e afrouxa a boca do pingo F#m B7 E E7 Que a zebuada sobra pata por demás