Introdução: D7 G Declamado: G D7 G ?Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão D7 Encontrou-se com uma enxada, fazendo a plantação G A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação, D7 Mas a caneta soberba não quis pegar sua mão. G D7 G E ainda por desaforo lhe passou uma repreensão.? Cantado: G D7 G Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não D7 G Você está suja de terra, de terra suja do chão A7 D D7 Sabe com quem está falando, veja sua posição C D7 G E não se esqueça a distância da nossa separação. D7 G Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião D7 G Eu escrevo pros Governos as leis da Constituição A7 D D7 Escrevi em papel de linho, pros ricaços e barão C D7 G Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição. D7 G A enxada respondeu: de fato eu vivo no chão, D7 G Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão A7 D D7 Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão C D7 G Se não fosse o meu sustento não tinha instrução. D7 G Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração D7 G A tua alta nobreza não passa de pretensão A7 D D7 Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não C D7 G É a palavra bonita que se chama.... educação!