"O punhal no sangrador, pele de encontro com o couro. E por um simples instante dois corações batem juntos num estertor crepitante. Um vai morrer. Já e pronto. Mas no peito do que mata o coração morre um pouco." E B7 Um é cavalo o outro é homem O centauro da planura E E7 Dois seres fundem-se num A Por isso a faca que mata G#m C#7 aquele que está quebrado F#m B7 Mata também um pedaço F#m B7 da alma do que matou E um ser sem pecado algum O pecado sugerido B7 é ter nascido cavalo É saber que a humanidade E E7 o chama de irracional A Ser taxado de animal G#m C#7 por quem rouba, estupra e mata F#m B7 Sem ter desculpa maior E que uma mente racional 60 62 63 52 50 53 52 40 53 55 53 52 53 63 50 52 53 40 63 D7 E7(9b) G Dizem que bicho não pensa G7 C Mas homem será que sim? Am Sou eu quem trabalha duro 50 52 C Mas a ponta desta adaga D7 termina cravada em mim C D7 E o meu bom Deus que comanda C Ou não gosta de cavalo, D7 G C G ou gosta da coisa assim D7 Am C Am C Am C D7 E7(9b) G ”E morrer é o de menos, há coisa muito pior... Ser espancado, ferido, machucado e ofendido por quem usa seu esforço para sustento e lazer. O cavalo, o cavalo então pergunta, pois necessita saber" 63 50 52 53 40 63 D7 E7(9b) G Dizem que bicho não pensa G7 C Mas homem será que sim? Am Sou eu quem trabalha duro 50 52 C Mas a ponta desta adaga D7 termina cravada em mim C D7 E o meu bom Deus que comanda C Ou não gosta de cavalo, D7 G C G ou gosta da coisa assim 63 50 52 53 40 63 D7 E7(9b) G Mas no peito do que mata G7 C Se for gaúcho e campeiro Am Fica cravado uma estaca C Mais mortal que a punhalada D7 que sangrou o companheiro C D7 Dor da perda de um amigo C De aliviar sofrimento D7 G C G assassinando o parceiro