Introd: F C7 F C7 F F Num saco de estopa C7 com embira amarrado Eu tenho guardado a minha F paixão Uma bota velha, C7 chapéu cor de ouro F Bainha de couro e um velho facão Bb Tem um par de espora, F Um arreio e um laço C7 F Um punhal de aço e rabo de tatu F7 Bb Tenho uma guaiaca ainda perfeita F C7 F C7 F Caprichada e feita só de couro cru F Do lampião quebrado, C7 só resta o pavio Pra lembrar do frio F Eu também guardei Um pelego branco que perdeu C7 o pêlo F Apesar do zelo com que eu cuidei Bb F Também o cachimbo de canudo longo C7 F Quantos pernilongos com ele espantei F7 Um estribo esquerdo, Bb que guardei com jeito F C7 F Porque o direito na cerca eu quebrei F C7 A nota fiscal já toda amarela Da primeira sela que eu mesmo F comprei C7 Lá em Soledad na Casa da Cinta F Duzentos e trinta, na hora paguei Bb F Também o recibo já todo amassado C7 F Primeiro ordenado que eu faturei F7 Bb É a minha tralha num saco amarrado F Num canto escostado, C7 F C7 F que eu sempre guardei Pra mim representa um belo C7 passado F A lida de gado que eu sempre gostei C7 Assim enfrentando um trabalho duro F E fiz meu futuro sem violar a lei Bb F O saco é relíquia com meus apetrechos C7 F Não vendo e não deixo ninguém pôr a mão F7 Bb Nos trancos da vida segurei o taco F C7 F E o ouro do saco é a recordação __________________________________________________ Contribuição: Wellington Demarchi([email protected])